Uma matéria do jornalista Jefferson Severino, do Turismoonline, que constata de forma racional a situação dos preços abusivos das passagens para voar dentro no nosso próprio país, além da cobrança pelo despacho de bagagens, o que não deixou a passagem mais barata, que fez o número de passageiros em voos nacionais cair ao patamar do início da década. As companhias aéreas deram um tiro na própria asa e insistem nessa cobrança mais do que abusiva, por causa disso, a recessão atingiu não só a AVIANCA, mas também as outras companhias aéreas que operam voos domésticos no país. O volume de passageiros atendidos por todas as empresas brasileiras de aviação comercial desabou desde 2014 para níveis do início desta década. Os dados de 2018 apontam para uma reação discreta. Trechos a exemplo de Florianópolis / Porto Alegre / Florianópolis (entre tantos), foram cancelados. Somente a AZUL está fazendo esse trecho cobrando o que bem entende. A dificuldade do mercado ficou explícita no caso da Avianca, com a recuperação judicial anunciada na semana passada. O mercado doméstico cresceu até 2014, mas a recessão no país, iniciada no governo Dilma Rousseff (PT), chegou a causar queda de 17% no número de passageiros que pagam por seus bilhetes, entre 2015 e 2016. A conclusão foi depurada no banco de dados do cabide de empregos da Agência Nacional de Aviação Civil, que fornece informações de cada voo no Brasil. Pelos dados da Anac, o nível atual de transporte doméstico é semelhante ao patamar de 2011. Nos primeiros oito meses deste ano, ainda houve queda no número de passageiros em relação ao mesmo período de 2017. O ritmo da retração, porém, diminuiu para 2% antes, fora de 6% de 2016 para 2017. Com metodologia diferente, a associação das grandes empresas aéreas aponta que o mercado doméstico atual recuou para o nível de 2013, início de sua série histórica. Para se readequar à demanda reduzida, companhias restringiram a oferta de assentos e o porte de aeronaves, cortaram destinos e demitiram.
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