A classe C representa, aproximadamente, 50% dos brasileiros. Seus principais interesses são: educação, viagem e diversão. Falando em viagem, dos novos consumidores de passagens aéreas, 66% são de classes C e D. Estes viajantes procuram, essencialmente, obter preços baixos, parcelamento e, sobretudo, demonstrar o mesmo glamour que as classes que estão acima possuem em suas viagens.
A classe C está dividida em dois subgrupos, são eles: C1 e C2. Em seguida temos a classe D. Curiosamente, estas classes tiveram maior consumo com viagem, segundo o IPC Maps (Índice de Potencial de Consumo), mais precisamente, num comparativo de consumo dos brasileiros entre 2013 e 2018, estas faixas tiveram aumento de 64,5% (C1), 147,1% (C2) e 223% (D).
O responsável pela pesquisa, Marcos Pazzini — diretor da IPC Marketing —, sugere que, tendo em vista o potencial aumento participativo destas camadas no setor de turismo, agências e operadoras de viagem devem investir em oportunidades de negócios, ofertando produtos que atendam o perfil destes consumidores.
Inexperiências com a rotina de viagens
Além da preocupação com o custo, estes viajantes, por serem inexperientes com viagens aéreas, temem por burocracia nos aeroportos (check-in, despacho de bagagens, por ex.) e por questões de idioma (quando possuem pouco domínio do inglês ou espanhol). Logo, o dessossego destes passageiros, leva-os a realizar, em sua maioria, viagens em solo nacional. Segundo Pazzini, seria interessante incluir serviços adicionais ou mais oportunidades de roteiros domésticos.
Investindo no turismo nacional certamente haverá movimento na economia do país e maior conhecimento de diversidade cultural para a população.
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